terça-feira, 17 de janeiro de 2012

clara #2


clara abriu as janelas de casa. o ar fresco encheu o quarto espalhando o cheiro ácido do sexo farto da noite anterior. o cabelo em desalinho, o corpo nu, o cigarro tão necessário. ele dorme, o filho dorme. a cidade lá fora corre apressada. (clara aos poucos se vai pela janela, ver outras paisagens, planar com as gaivotas).

clara abre os olhos. foi só mais um devaneio fútil em plena luz do dia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário