sábado, 16 de março de 2013

Agradecimentos



Agradeço em primeiro lugar ao Universo e suas energias por me guiar por caminhos, muitas vezes incertos, mas que me trouxeram onde estou. Às condições materiais e seus caminhos palpáveis, nem sempre palatáveis que até aqui trilhei. Um salve para a minha mãe, que a despeito das inúmeras contradições, foi quem me ensinou a ter empatia e a importância de desejar ao próximo o mesmo bem que desejamos a nós mesmos. Devo a ela as bases iniciais do que reivindico ser a minha opção marxista, humanista. Um abraço querido na minha avó, razão primeira da nossa vinda há quase vinte anos atrás para o Brasil. As implicâncias e brigas sempre foram demonstrações reversas de amor. À memória do meu tio Léo, que sempre acreditou em mim. Ao Tio Walter, Ari e Netinho. À memória da Tia Maria Regina, do Tio Waldir e da Tia Santa. À minha filhota, Maria Flor. Não existem palavras capazes de mensurar a importância, o carinho, o respeito que tenho por ti minha pequena. “olha só ‘loirinha’ do cabelo enroladinho/vê se olha com carinho pro nosso amor/eu sei que é complicado amar tão devagarinho/e eu também tenho tanto medo/eu sei que o tempo anda difícil e a vida tropeçando/ mas se a gente vai juntinho, vai bem/eu não sei se você sabe, mas eu ando aqui tentando/ e a gente tem um eterno amor de além/”.
À minha irmã querida, Jaqueline Talga. Bem sabes que o que tenho para lhe dizer não cabe em uma página. Não cabem neste parágrafo, tantos anos de amor sincero. Transbordaria pelas linhas nossas lágrimas e muito mais nossas risadas. Encheriam todas as páginas os aprendizados ao teu lado. O movimento estudantil, os projetos de extensão, o movimento sem-terra, as viagens, o mestrado, os amores, as pelejas. As noites incontáveis sem dormir, os litros de café e os maços de cigarro. Se não fosse por você eu nem tinha ido pro Sul, né? Você inclusive me trouxe uma amiga nova. À Sol, mulher forte, guerreira e doce. Decidi que seria sua amiga antes mesmo de lhe conhecer e não estava enganada. Nunca perca esta chama que lhe move. (Somos uma trinca imbatível).
À minha marida. Você sabe que não teria chegado até aqui sem o seu apoio incondicional, sem os seus puxões de orelha e o colo nos momentos de desespero. O embalo da Flor, quando no outro dia cedo eu tinha prova e ela insistia em não dormir. Minha eterna gratidão. À Morgana, pela amizade sincera, de tantos anos. Por entender minhas ausências. Por não atender ao telefone e compreender quando eu também não atendo. Pelas noitadas, pelo colo, pelo rock’n roll. Te amo mulher! À Daiane, linda menina, repleta de luz! Perdoe-me por tantas faltas. Sabes que meu pensamento por ti si eleva. Aquelas que por razões diversas se afastaram, mas que nem por isso fizeram sumir em mim o amor por elas, Jaqueline Olina e Maria Cristina. Gabriel, aprendi contigo que amor é liberdade. Você sabe onde me encontrar... Ao Rafael, que em um período difícil da minha vida me ensinou amor próprio. Doeu. Sobrevivi.
Aos amigos distantes. Paula, sinto imensas saudades, mas o universo gira e quem sabe não iremos morar na mesma cidade outra vez, na beira do mar? Alê, do coração gigante, muito brava, mas na maioria das vezes aflita com o bem estar do próximo. E o Alê também! Companheiro de café e de prosa. Mandita, que chegou onde quis com sua garra e determinação. À Andréia, que sempre me apoiou. À Riciele, que mesmo morando tanto tempo em terras paraguaias, permanece sendo uma das melhores amigas que tenho. Um abraço para o João Evaristo, o Thiago e o Júlio. Ao André, que mesmo longe me fez companhia por várias e várias madrugadas, compartilhando músicas e carinho! Game over, lindo!
À Toca da Coruja. Foram muitos anos, muitos moradores. Compartilhar com vocês durante tanto tempo a minha gestação e os anos iniciais da Maria Flor foi de extrema importância para seguir acreditando em um mundo diferente, justo e igual. Núbia, Luana, Roni, caso não saibam meu amor e gratidão por vocês.
À Corrente Socialista dos Trabalhadores (CST/PSOL), por nunca me deixar esquecer que somos povo e que é ao lado dele que devemos lutar. Não há meio termos, não há aliança com a burguesia. Patrões e trabalhadores não podem estar do mesmo lado, a não ser que um deles renuncie aos seus interesses de classe. Hinu, Gabi, Ivo, Léo, Drits, Carlos, muito obrigada pelo companheirismo. Lili, minha querida, você sabe que te amo e te respeito. Ainda militaremos lado a lado, em conjunturas mais favoráveis, espero eu, no movimento sindical. Tutu, love you. Aos companheiros de longe, Rubens, Marco Antônio, Junior Silaedson, Pedro Mara, Mari Bô, Adriano, Esther, Rubens, Paula Alves, Yuri Alves e tantos outros.
Às amigas que fiz no decorrer da graduação. É verdade que não foram lá muitos. Acho que sempre fui muito sectária ou estranha. Fica aqui a auto-crítica. Lucília, minha querida amiga que sempre estudou comigo e me socorreu antes das provas, dos trabalhos e de tudo mais. Muito obrigada! À Cássia, que me entupia de chocolates quando grávida e que mimava a Flor. Ganhei uma amiga! À Carol Cadima, muita luz em sua nova caminhada. Thais, tenha juízo! Meu muito obrigado a todos do Pibid. Estar ao lado de vocês foi excepcional e me trouxe muito aprendizado.
Aos companheiros da gestão 2007 do DCE- UFU, bem como das mulheres mais que especiais da gestão 2008, que mesmo com toda peleja, levaram até o fim aquilo a que tínhamos nos proposto. Ao Coletivo Viramundo. Aos militantes de esquerda da UFU (sim a esquerda ainda resiste) que mesmo em outras tendências ou organizações se encontram na luta. Salve Marcolino, Bruna, Flávia, Mário, Ricardo, Vilmar, Antônio, Raíssa e tantos outros que não cabem aqui. Há que se construir a unidade. Sozinhos nada somos!!
Àqueles que extraíram minha mais valia e que enfim, pagaram um salário com o qual sobrevivia. Foram as contradições da luta de classes que forjaram muito do que hoje sou. Não sei se viverei para ver o fim de cada um de vocês, mas sei que, quando nos unirmos, vocês não resistirão.
Se existem protocolos nos agradecimentos, peço desculpas. Gracias à Arnaldo Antunes, AC DC, Caetano, Calle 13, Gil, Mallu, Marisa, Ozzy, Deep Purple, Metallica, Bethânia, Chico, Criolo, Emicida, Racionais, Milton, Eddie, Paulinho, Coldplay, Lenine, Otto, Pedro Luís e tantos outros. Queria ser amiga de todos. Uma pena.
Aos professores e técnicos administrativos do Instituto de Ciências Sociais. Aprendi com todos, quer seja por intermédio da admiração ou da indignação. Um carinho especial à Marili, que me ajudou em diferentes momentos. Todo o meu carinho, admiração e agradecimento à Patrícia Trópia, minha orientadora. Graças a minha procrastinação eterna, ela partiu para o pós – doutorado antes que este trabalho tivesse um fim.
Meus agradecimentos sinceros ao meu pai teórico, Edílson. Sim, sim, a culpa é sua. Assumo a minha parte, mas a culpa maior é sua. Muito obrigada, por sempre ter acreditado em mim, por me apoiar, por me implicar e por assumir esta orientanda maluca, com prazos insanos. Por me orientar por telefone às vésperas da minha entrevista da UFRGS, enfim, por tudo.
À Maria do Socorro, que além de ter sido uma professora especial, sempre se preocupando com o bem estar de toda a turma, aceitou o convite para compor a minha banca. À Ana Maria Said, mulher linda, inteligente e guerreira, que por intermédio do seu grupo de estudos, contribuiu imensamente para a minha formação. Obrigada por compartilhar comigo este momento.

A quem eu possa ter esquecido e que aqui mereça estar, perdoem a minha memória falha. Excesso de café.
À classe trabalhadora à qual pertenço. Este trabalho é nosso. Vamos à luta!!!